A persistência da memória afetiva .

A memória é a mente e nós somos as nossas recordações, foi assim que aprendi a colecionar pedacinhos do meu tempo, guardando com carinho palpável histórias dessa vida. Hoje com todo esse aceleramento imediático e instantâneo, esquecemos de cultivar nossas lembranças, um dos fenômenos tristes das sociedades é essa ausência (ou perda) da memória afetiva, seja ela individual ou coletiva. São poucas pessoas, hoje, que sentam no centro das suas casas ao lado dos seus filhos e abrem os álbuns impressos ou os baús das delicadezas com seus acervos fotográficos para compartilhar (apresentar, as vezes) histórias do passado, revivendo momentos marcantes que não voltam, mas permanecem vivos. E é por eles, as novas gerações que coloco em cada álbum solicitado todo meu amor e carinho, porque neles encontro a poesia do recordar, é pra eles que nascem cada exemplar. É como receber em mãos a eternidade dos instantes passageiros, isso não tem preço.

Para o filósofo, Ramon Llull, a vontade dá o passo inicial, a memória retém o que a vontade deseja e, por fim, o entendimento tenta compreender o que a vontade deseja e a memória guarda. Tudo isso ocorre, se possível, à luz da razão, e com benevolência (amor)! E para materializar essa minha vontade de expressar o carinho com que tenho por essa fotografia impressa, revelada, palpável contei com o entendimento e o profissionalismo da S3 Filmes que conseguiu captar docemente a essência desse meu sentimento com benevolência.

Bom com vocês, Cynthia Myarka Fotografia em, a persistência da memória, essa luz que brilha nos espaços temporais e a importância da preservação da recordação.

*Assistam, se possível em HD